domingo, 29 de novembro de 2009

Hoje fui ver Buddy Guy no Ipiranga.
Show gratuito, amigas da faculdade...td de bom, apesar da chuva...
O show foi ótimo, mas, e sempre tem um mas, nunca a frase "A humanidade não deu certo" ( by Rob Gordon), fez tanto sentido pra mim!
Gente, eu vi um Gollun!!!e pior, ele dançava como uma lombriga no asfalto quente!
Tinha todos os tipos estranhos que se possa imaginar, desde pseudo blueseiros até o povo que nitidamente não fazia idéia do q estava fazendo ali( talvez não fizessem idéia nem do que estão fazendo no mundo).
Uma guria que, quando começou a chover, começou a dançar, agradecendo aos céus e dizia pra todo mundo "sentir a chuva".
Enfim, parecia que as portas de uma outra dimensão tinham se aberto no Parque da Independencia e, óbviamente, eu estava lá!
Fazer o que neh minha gente...mais uma experiência única na vida dessa pessoa que vos fala...
Bjo!
Ouvindo(Bud Guy? Nãããão, ainda estou sob os efeitos do show de sexta).
Ouvindo AC/DC: "You Shook me All Night Long"

sábado, 28 de novembro de 2009

Lindo, lindo...^^
Ao meu tio, com carinho...

Antes de mais nada, gente o que foi o show do AC/DC?!?!?!
Simplesmente SEN-SA-CIO-NAL!!!!

Agora sim, vamos ao post.
Eu tive várias influências musicais.
Minha mãe sempre gostou de MPB, meu pai foi guitarrista e sempre ouviu blues, jazz, funk ( o de verdade, não o carioca) e claro, rock.
Mas quem teve um peso grande na minha formação musical, foi meu tio.
Lembro dele adolescente, ouvindo Led Zepellin, Iron Maiden, Black Sabbath, entre tantas outras bandas, inclusive AC/DC.
Eu cresci ouvindo isso...
Quando meu tio se mudou para Minas, confesso que me senti meio orfã de ter alguem pra dividir isso tudo, já que meu irmão era muito novo.
Claro que eu tinha meus amigos que gostavam dos mesmos sons, mas fazia falta ter alguém mais próximo.
Eu acabei indo estudar música, larguei a música, formei bandas, sai delas...mas a paixão continuava intacta!
Tudo isso serviu para muita coisa.
Serviu para eu ver que gostava mesmo de rock, não ouvia só por causa do meu tio.
Serviu também pro meu irmão, que acabou se tornando tão fã quanto meu tio, meu pai e eu, e serviu também pra que eu me tornasse o que eu sou hoje, afinal, eu seria uma pessoa diferente se ao invés de rock eu gostasse de funk( agora sim o carioca), por exemplo.
Enfim, hoje meu tio está morando de novo em São Paulo e quando temos um tempinho, ainda ouvimos rock...
Tudo isso pra dizer que o show do AC/DC, foi, pra mim e pro meu tio, muito mais esperado do que se pode imaginar,
Sempre dissemos que, o dia que eles viessem pro Brasil, nós estaríamos lá, mesmo que o show fosse em Manaus!
E nós estávamos!!!
Sim minha gente, nunca na história desse país se viu um show como esse!
Tirando o trânsito caótico que se instalou em São Paulo e a chuva, foi tudo perfeito!
Eu não fui com meu tio, mas sim, com uns amigos que vieram de Santa Catarina só pro show.
A noite começou quando um deles se perdeu à caminho da estação Clínicas, onde íamos nos encontrar e foi parar na Vl. Madalena.
Depois de certo tempo, achamos o moço, ou melhor, ele nos achou e partimos, à caminho do Morumbi.
Tudo estaria lindo, não fosse a meleca de trânsito...todo mundo enfileiradinho...uma graça ¬¬
No caminho, paramos pra pegar uma amiga de um dos meninos...
Apenas ele conhecia a guria, o que explica a reação calma dele ao vê-la, já que todos os outros ocupantes do carro (inclusive eu), levaram um certo susto ao ver a garota.
Ela estava de calça de vinil, uma blusa manga longa do Iron Maiden, coturno e tinha um cabelo à la David Bowie anos 70 (inclusive a cor laranja), tudo isso no calor absurdo que resolveu se instalar em São Paulo, mesmo com a chuva.
Tudo bem...estamos nessa vida para aprender com as coisas que nos acontecem, não é mesmo minha gente?
Pois é..., agora sim, à caminho do Morumbi...mais trânsito, muitas risadas, cerveja...até que um dos rapazes faz o seguinte comentário:
-Putz!!!...o narrador de Madame Bovary é onisciente!!!
Vcs podem imaginar que a reação geral foi de silêncio, todo mundo com cara de "ué"(inclusive o ser estranho), seguido de inúmeras gargalhadas e comentários do nível " vc é bobo?"...
Enfim, chegamos ao local do show, rindo e felizes por estarmos ali.
Entramos, por incrível que pareça, sem maiores problemas.
Rimos horrores com uma figura( já clássica em shows desse porte) que vende camisetas.
O cara passou por nós gritando em plenos pulmões " OLHA A CAMECEEEETA!!!"...rs
Já tínhamos rido com ele no show do Ozzy, Motorhead e outros, mas não lembrávamos que era tão engraçado...
Tiramos fotos(que não estão comigo ainda...), gritamos, cantamos, rimos...enfim...tudo o que um show nos dá direito.
O ser estranho aparentemente ou não sabia o que estava fazendo ali ou não estava se sentindo muito a vontade o que eu acho mais provável, já que a criatura a certa altura me disse que as pessoas ali presentes, tinham luminosidade de outra dimensão (!!!).
Saímos, um pouco antes da muvuca toda, e voltamos pra casa sem maiores problemas.
Simples assim, bom demais!
E foi isso, resumindo assim, nem parece tão grandioso, mas posso dizer com toda segurança, foi incrível.
Não encontrei ninguém conhecido por lá, mas tenho certeza, que foi tão bom pra eles (inclusive pro meu tio), quanto foi pra mim! ^^


domingo, 22 de novembro de 2009

Será que você poderia pedir mais uma cerveja e dar uma mordidinha, de leve, na curva do meu pescoço, pra ver eu me retorcer de cócegas?
Só pra ver se essa sensação de vazio e de uma vida chata e angustiante passa...


Eu já disse que fazer faculdade é um bom negócio pra se conseguir boas estórias...a minha então, é praticamente uma mina de ouro.
Verdade, é uma atrás da outra.
Ouvir coisas do tipo;
"Gabriel Garcia Marques é um colombiano que nasceu na Bolívia"," que século é esse, XIX?"..., "batatas não são vegetais", "a natureza combate a poluição", "...as cutículas de água", "nós estaremos sendo...", "vamos dar continuamento" e " eu queria muito fazer uma rúptura"(assim mesmo, com acento), já fazem parte do meu cotidiano.
Fora as pessoas que, por algum motivo ainda desconhecido, me perguntam todo o tipo de informação, desde onde está o professor X, até a que horas termina a palestra de biologia( e eu penso, q palestra???), ou ainda, por que o laboratório está fechado?,...enfim...eu sou o google!
Ainda tem os pseudo góticos, o pessoal que se acha "cult" etc, etc...
Essa semana uma menina do curso de letras, pediu pra eu ajuda-la num trabalho, até ai, sem problemas, não fosse o fato da criatura querer um Haikai de 5 folhas!
Sim, ela queria um Haikai de 5 folhas, dizendo que precisava de conteúdo, já que estava de DP na matéria e não podia bombar de novo...
E ainda tem os eventos...ah esses são de doer...
O sarau por exemplo...
A pessoa escreve um "poema' e, não satisfeita em ler o tal, ainda quer dramatizar, fazer um teatro...
Ai começam os problemas;
um texto que fala sobre a morte de um garoto apaixonado por uma morta(!!!!), o outro, uma adaptação de um texto de Shakespeare, onde o personagem morre sentado e pelado(o "ator" estava de sunga) (!!!!!!) e ainda palestras sobre a influência do autor watever na mídia, ou como a produção de filmes afegãos pode acrescentar no currículo escolar...coisas assim...
Suuuper legal!
Fora as pessoas que falam comigo sem eu ter a menor noção de quem são.
Não..., não são pessoas que eu talvez não lembre de onde conheço, são pessoas que eu definitivamente não conheço, aliás, nem eu, nem nenhum amigo meu, eu simplesmente ignoro a origem desses seres, mas eles vem até mim, como se fossem melhores amigos de infância e falam comigo sobre assuntos dos quais eles acham que eu domino perfeitamente, coisas do tipo, " você viu que bacana aquele artigo sobre os neutrons e a física nuclear?"...
Essa semana eu dei(ui!) uma palestra sobre formação de professores para o curso de Pedagogia e Letras.
Foi bem legal, vários elogios, reconhecimento e tals...
reconhecimento aliás, inclusive desses seres de origem desconhecida.
Um deles até me disse que tinha orgulho em me conhecer (!!!!).
Mas as pessoas de uma dimensão paralela não me incomodam tanto quanto aquelas que querem me convencer de algo, ou pior, me converter.
Ah, essas sim, são "o ó".
Não basta simplesmente falar boa noite e seguir a vida..., nããão...porque afinal, sou eu, e nada é tão simples, quando se trata de mim.
Tem que ter todo um discurso antes do tão esperado" tchau".
Tem ainda o povo do elevador, que, pra mim, moram lá, já que sempre que eu entro no elevador, seja em qualquer um deles, as criaturas estão lá, como se aquele fosse o lugar mais aprazível do universo (não, não estou falando da ascensorista), e me olham como se eu fosse uma visita, sorriem e tudo!
Gente, como diria Rob Gordon(http://champ-vinyl.blogspot.com/), ô fase!!!!!



quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Estavam os dois deitados na cama, nada demais, não fosse a saudade, que parecia nunca acabar, mesmo se ficassem dois dias inteiros juntos...
Ela, com aquela felicidade calma e aquele meio sorriso eterno nos lábios.
Ele fazia cafuné, brincando com os cachos do cabelo dela.
Conversavam sobre o céu..., sobre como seria o céu de cada um...
Falavam sobre suas preferências, alegrias, planos...
Gostos em comum...diferenças...
Nesses momentos se descobriam um pouco mais, mesmo se conhecendo bem, sempre encontravam algo novo e fascinante um no outro!
Poderiam passar horas nesse cenário, até porque, naquele momento, estavam provando um pedacinho do céu que eles sonhavam...


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mais um post musical...
Goo goo dools=

Iris


And I'd give up forever to touch you
'Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now
And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
And sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah you bleed just to know you're alive
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am

domingo, 8 de novembro de 2009

...e se nada mais der certo, largo tudo e vou embora...
PS: não tentem entender...

domingo, 1 de novembro de 2009

Eu já falei aqui que sou loucamente apaixonada por música...
Não sei viver sem.
Gosto de música e ponto, desde erudito até mpb, depende do meu humor, depende da fase...
Mas algumas músicas (e bandas), eu amo, independente do humor ou da fase.
Uma dessas bandas é Metallica (rock and roll baby!).
E minha música preferida dessa banda (apesar de gostar muito de todas) é essa ai...
Esse post é também em homenagem à um cara que eu adoro.
Um cara que eu conheci meio que por acaso, que não falava comigo, que eu vi beber pela primeira vez(rs) e que se tornou um grande amigo.
Uma das pessoas mais inteligentes que eu já conheci.
Que raspou a cabeça e tem uma tatoo linda.
Uma pessoa que apesar de ter cara de mal, irradia ternura (sim, é um paradoxo também).
Um cara que eu adoro conversar, mesmo achando que ele tem umas teorias estranhas...
Um cara que comemorou o aniversário ontem e que eu não fui, que tem uma banda que eu ainda não ouvi e que AMA o Metallica, mais do que qualquer um que eu conheça...
Parabéns moço ;)


Nothing Else Matters


So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
Hold these words I don't just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know
So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know
I Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
Hold these words I don't just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they say
Never cared for games they play
Never cared for what they do
Never cared for what they know
And I know, yeah!
(solo)
So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Sabe quando tudo parece dar errado e sua vida parece ter sido atingida por um tufão e tudo está de cabeça pra baixo?
Pois é...
Ainda bem que eu tenho amigos.
Amigos que riem comigo nas horas felizes, amigos que se reunem pra tomar cerveja e falar sobre assuntos super relevantes, (do tipo, "os smurfs influenciaram a nossa geração" e "pq qdo a gente ta bebado a gente quer telefonar pra alguem?"), amigos que quando viajam, ligam pra saber se vc ta bem, amigos que me socorrem quando eu preciso e que me ouvem quando eu ligo só pra pedir pra alguem falar comigo...