quinta-feira, 9 de julho de 2009

Xeretando em blogs, descobri um teste pra ver/"descobrir" "que livro você é?"
Achei bacaninha, fiz e descobri que sou a mistura de quatro livros...não sei se concordo mãããss...ta ai.


"Antologia poética", de Carlos Drummond de Andrade
"O primeiro amor passou / O segundo amor passou / O terceiro amor passou / Mas o coração continua". Estes versos tocam você, pois você também observa a vida poeticamente. E não são só os sentimentos que te inspiram. Pequenas experiências do cotidiano – aquela moça que passa correndo com o buquê de flores, o vizinho que cantarola ao buscar o jornal na porta – emocionam você. Seu olhar é doce, mas também perspicaz. "Antologia poética" (1962), de Drummond, um dos nossos grandes poetas, também reúne essas qualidades. Seus poemas são singelos e sagazes ao mesmo tempo, provando que não é preciso ser duro para entender as sutilezas do cotidiano.

"Doidas e santas", de Martha Medeiros
Moderninha e solteira, ou radiante de véu e grinalda? Eis a questão da jovem (ou nem tão jovem) mulher profissional, cosmopolita e, apesar de tudo, muito romântica. Eis a sua questão! Confesse: quantas horas semanais você gasta conversando sobre encontros e desencontros sentimentais com as suas amigas? Aliás, conversando não. Analisando, destrinchando... Mas isso não quer dizer que você só questione a existência de príncipe encantado, não. A vida adulta hoje não está fácil para ninguém, como bem mostram as 100 crônicas de "Doidas e Santas" (2008), que retratam os sabores e dissabores da vida sentimental e prática nas grandes cidades.

"Morte e vida severina", de João Cabral de Melo Neto
Às vezes você tem uma séria vontade de estapear as pessoas, só para fazê-las acordarem e perceberem as injustiças deste mundo. Como podem viver em seus mundinhos banais, quando há quem passe fome e totalmente à margem de qualquer conforto ou assistência? Esta talvez seja a sua maior revolta. Por isso, você tenta fazer a sua parte. Talvez por meio de um trabalho voluntário, participando de movimentos populares ou somente se exaltando em rodas de amigos menos engajados. De qualquer maneira, você consegue de fato comover pessoas com seu discurso apaixonado e, ao mesmo tempo, baseado numa lógica de compaixão e igualdade que ninguém pode negar.Essa missão é mais do que cumprida pelo belo "Morte e vida severina" (1966), poema dramático escrito pelo pernambucano Melo Neto que se tornou símbolo para uma geração em conflito com as consequências sociais geradas pelo capitalismo selvagem.

"No país da piada pronta", de José Simão
A tragédia do cotidiano te faz rir para não chorar. E por que rir sozinho, não é mesmo? Você logo convida quem estiver por perto a rir com você. E consegue! Divertido e inteligente, você garante que a maioria de suas piadas é, sim, de bom gosto. E que não concordem os mal amados de plantão! Não que você seja alienado ou não perceba o sofrimento dos outros, muito pelo contrário. Mas, muitas vezes, o melhor remédio é mesmo dar uma boa gargalhada.O colunista-humorista José Simão, do jornal Folha de S.Paulo, reúne em "No país da piada pronta" (2007) verbetes de dicionários criados por ele, como o do tucanês e do lulês.
Ah, quem quiser o teste

2 comentários:

Anônimo disse...

José Simão será meu biógrafo. Com toda a certeza.

Carolina Bertolucci disse...

José Simão será o biógrafo da minha vida. Com toda a certeza.