domingo, 4 de outubro de 2009

O amor...
Taí uma coisa que não é fácil...nem de viver, nem de sentir, menos ainda de explicar ou definir...
Não acredito naqueles amores de novela, onde a mocinha sofre o tempo inteiro mas no último capítulo se casa, tem filhos e constitui uma família digna de comercial de margarina...
Claro que eu gosto de finais felizes, torço por eles e tudo mais, mas, sejamos realistas, nem sempre as histórias de amor (e a vida em geral), tem um final feliz.
Eu acredito mesmo é no dia a dia...
Acredito que felicidade e amor caminhem juntos.
Não que sejamos sempre felizes quando amamos ou somos amados, afinal, em certos momentos, é natural que fiquemos tristes, com raiva, indignados etc...
Mas, partindo do princípio que felicidade é uma coletânea de pequenas alegrias cotidianas e de momentos incrivelmente bons, podemos concluir que, felicidade é algo subjetivo e que, nesse caso podemos generalizar...
Confuso neh?
Pois é.
felicidade e amor são assim, ao menos pra mim...
Também não acredito em almas gemeas, amor a primeira vista, par perfeito nem nada disso...
Os opostos se atraem?
Talvez, mas não creio que se mantenham juntos por muito tempo, afinal, diferenças todos temos e vamos continuar tendo, mas quando essas diferenças são extremas, acaba pesando...pra nós ou pra quem esteja com a gente...
Também não é ser igual em tudo, é mais, é completar o que falta...
Todos nós queremos desesperadamente ser amados.
Mas o que é amor afinal???
É querer estar o tempo todo com a pessoa?
Bobagem...estar junto o tempo inteiro, acaba gerando falta de assunto...
Isso é paixão (minha opinião).
Paixão é aquilo que tira seu chão...não que não seja bom, mas se for contínuo, procure um médico...
Claro que, mesmo sendo "coisas" diferentes, você pode ser apaixonado eternamente pela pessoa que ama, já diz a máxima que "amar e se apaixonar todos os dias pela mesma pessoa".
Concordo, mas ainda assim, amor é mais do que isso.
Acho que amor é querer (e de preferência, conseguir), alguém para dividir o pouco que somos e temos, mesmo que esse pouco não seja tão pouco assim...
É ter pra quem voltar, é ter com quem caminhar, com quem dividir e somar...
Clichê?
Talvez..., mas também acho que o amor é meio piegas às vezes...
Ah, amor de pai e mãe não vale, não conta...esse está incluído em outra categoria de amor...
Eu estou falando de alguém que estará junto com você, mesmo quando não está.
Alguém que sempre estará pronto pra te salvar, mesmo que seja de você mesmo.
Alguém que vai gostar de você, mesmo nos dias em que nem você se suporta...
Não é posse, não é monopólio, mais do que isso ainda, é querer sempre o melhor pro outro, ainda que, nem sempre, seja o que você considera o melhor pra você naquele momento...
O amor não é exatamente um sentimento, mas a soma de todos os outros sentimentos, mesmo os que não são tão bons, afinal, se tudo fosse sempre o "mundo de Pollyana", seríamos todos um bando de bobos...
É estranho e curioso como corremos atrás de algo que nem sabemos direito o que é ou como funciona.
Acho que a melhor sensação do mundo é saber que, depois de um dia ruim, ou muito bom, temos pra quem voltar, um porto seguro...
Alguém pra contar e dividir as alegrias, pra ajudar a suportar as tristezas, decepções e momentos ruins.
Alguém pra apertar sua mão quando quer mostrar algo discretamente, alguém pra rir das suas piadas(mesmo as mais toscas), pra dividir olhares, enfim...alguém pra estar com você...
O amor é mais que o amor, mas amor é parte fundamental de amar...
É assistir televisão juntos, mesmo sabendo que tem uma porção de coisas pra fazer, é fazer companhia. participar do "making of", sem pensar o tempo todo no oscar...
É suportar brigas, contas, discordâncias e todos os problemas do cotidiano.
O amor, o de verdade, não os das novelas e filmes, não se resume só a beijos e abraços em camêra lenta com trilha sonora e final, previsivelmente feliz.
Ele é e está num sorriso, numa cena de ciúmes, nas refeições, no lazer, no sexo, na falta de pretensão...
Na vontade de querer saber se a pessoa está bem e na vontade de sempre querer ver a pessoa bem.
Em cada passo que você dá com a pessoa.
É abrir mão de ter razão, em nome da paz...
Enfim, não sei definir exatamente o que é "isso", mas sei que, assim como todo mundo(eu acho)...é isso ai o que eu quero pra mim.
Cadê?

Um comentário:

Blog Dri Viaro disse...

Bom dia!!
Tenha uma ótima semana
bjss